
Para mim, a “panca” das missangas começou quando a minha prima, mais velha do que eu , fazia pulseiras para ela e me deu uma, depois de eu muito a chatear. Eu usava-a muito religiosamente como se de uma pulseira de ouro se tratasse, mas para mim, com sete/oito anos, uma pulseira de ouro ou de missangas era exatamente a mesma coisa. Mas, num belo dia, o inevitável aconteceu. A minha bela pulseira de missangas azul-marinhas rebentou! E, junto com ela, rebentou o meu coração, as minhas veias e a minha esperança de voltar a ter uma igual…
Na verdade não voltei a ter uma igual, mas parecidas, já que fiz a minha progenitora ir comprar à loja do chinês uma caixa de missangas para tentar preencher um lugar no meu coração desde que a outra rebentara…
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